brasil 2008

Viagens e afins, basicamente é sem comentários, para não variar o aeroporto de Guarulhos em S. Paulo, continua o puro do desespero.
Embarque para Floripa, voo 3177 segundo as indicações embarque na porta 5, eis senão quando surge a indicação de que o voo era para Salvador, peço informações e a indicação dada foi para seguir para a porta 1ª A no piso inferior, e não é que voltou a mudar?!
Chegar à ilha foi como se nunca tivesse daqui saído, chegámos a casa e lá bebemos umas cervejas que a bem da verdade era mesmo o que me apetecia, a secura era grande.
A casa está tranquila sem crianças, o sossego merecido!

28 janeiro
De manhã o ritual do costume, beber um café e fumar um cigarro lá fora, a seguir ao almoço, como costume, directo para o estúdio Tijuquera, nada mais haverá para dizer sobre eles, iguais a eles próprios e claro que adorei revê-los, continuam lindos e com aquele humor bem do jeitinho deles.
Logo começou a conversa da fantasia de carnaval, o Márcio Da Vila dizia que este ano eu não escapava e que me ia dopar porque me quer ver fantasiada da cabeça aos pés de qualquer jeito.
No ensaio são tocadas duas ou três músicas, uns acertos de bateria com o Neno, para ir pegando as músicas, sendo que é ele que vai substituir o baterista na viagem para a Europa.
O Alexandre com a palhaçada do costume e o Nilinho a coisa mais querida, gosto imenso de conversar com ele.
Lá para o fim do dia fui com a Lis ao centro e acabei por voltar a pé para casa, uma hora de caminhada, muito saudável, portanto!
À noite ouvir um pouco de samba, o pessoal que toca às terças, toca agora às segundas no armazém Vieira, espaço fantástico que nunca tinha tido oportunidade de visitar, junto da Lis lá bebemos umas e outras, o costume.
A casa de banho, um espanto! A parede pintada de laranja e uma foto grande a preto e branco com uma imagem tipo prédios dos estados unidos. Do outro lado um alto espelho, basicamente um show!
Tem ainda uma outra sala imensa com uns barris de cachaça enormes, uma coisa!
Cheguei a casa e jantei bacalhau cozinhado pelo Nelsinho que para não variar fez alto sucesso, diz que vai fazer render até ao natal.
Tenho rido muito com o Nelsinho que tem achado estranho que a bilha de gás que é usada para o fogão não termine, os dias vão passando e ele já chegou à conclusão de que é milagre, que liga o lume de manhã e ainda rende.

29 janeiro
Acordei bem na hora de ir para a mesa, tomei banho e segui para o estúdio.
O dia estava super abafado, cheguei e estava o Marcio e o Marcinho de volta de uma sobremesa de açaí, o Nilinho que preparava a mesa para o lanche, perguntou: “Patrizia, queres que eu te sirva?”
Atencioso como sempre!
Como manda a tradição terça-feira é noite de samba na Lagoa da Conceição, fui com a Lis, só mesmo para picar o ponto e marcar presença. Foi o tempo de beber duas cervejas e andar.

Achei curioso dois quadros que diziam o seguinte:
 O bom chopp não mente
 O crime do colarinho branco não compensa.

As vozes da Raquel e do Geison, e o Gustavo que toca guitarra, também ele com um ar tão queridooooo, o Neno e o Alexandre na percussão e felizmente não estava o negão da cuíca, que esse realmente ninguém merece.
O Alexandre estava com um mau jeito no pescoço, então tinha uma gola imensa à volta, de t-shirt preta, só lhe faltava mesmo a batina!
Tinha pedido ao Neno na véspera para tocarem a falsa baiana, assim que ouvi os primeiros acordes logo me levantei para olhar para ele com um sorriso rasgado.

30 janeiro
Acordei cedo e fui à padaria pegar pão fresquinho, foi só sair da padaria que caiu uma chuvada daquelas, eu de vestidinho curto e hawaianas, cheguei a casa numa figura… mas nem por isso corri para casa, é a vantagem de estar de férias e não ter preocupações.
À tarde como continuava a chover nem fui ao ensaio, outra molha, nãaaooo!
Desde ontem à noite que não pára de chover, passei o dia em casa e à noite houve uma festa lá no Centro Cultural Mané Paulo que era um espaço abandonado, a galera Tijuquera e amigos amigos puseram mãos à obra e abriram um espaço para eventos e ensaios, muito simpático.
Estava o Nilinho, Da Vila, Marcinho e a Bruna, Alexandre e a respectiva, o Rafinha, o Zé, o Tiozão, a Emília, e claro o Neno e a Lis.
O espaço é simpático, não abre todos os dias, só mesmo em dias de evento, mas hoje resolveram juntar-se ali para um encontro com o resto da galera. Mas por qualquer razão não me senti à vontade, por isso fiquei pouquinho e voltei para casa, jantei e fiquei de conversa com a Mãe Iara, contando as últimas novidades e ainda deu para nos rirmos um bocado.

31 janeiro
Esse dia quase não merece comentário, acordei e não queria acreditar, o que chovia não tem explicação, parecia uma cascata! Sair de casa? Impraticável!
Deu até direito a ruas de trânsito cortado, a água tinha uma altura que quase tapava os pneus dos carros, pudera, depois de 3 dias de chuva intensa…
Como andava com dificuldades em dormir, resolvi comprar um remédio natural, caí dura. Acordei no dia seguinte de manhã às 10h30, enquanto bebia o meu café não me aguentava com os olhos abertos, então resolvi voltar para a cama e dormi até às 3 horas da tardeeeee!
O dia estava lindo, finalmente um solzinho, tomei banho e pus-me a caminho do estúdio TJ, não estava ninguém, e ainda para mais coemçou chover, de volta para casa passei numa loja que vende artesanato para dar um alô ao Sr. Alberto que já tinha conhecido o ano passado. Ficámos de alta conversa, assim como se nos conhecêssemos há muito, temos maneiras de pensar idênticas, então as conversas com ele são sempre agradáveis. Voltarei mais tarde para beber um café a convite dele.
Ah, e já vi o Kian, neto mais velho da grande família, coisa mais querida e como está lindooooo!