quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Meu Brasil é com S – 2009/2010

11 Novembro 2009

Partida para o Rio de Janeiro, voo TP 185.

O avião estava tão cheio que o embarque não tinha fim.

Lá apanhei um autocarro e andei quilómetros dentro do aeroporto.

Pouco depois de me ter sentado aproxima-se alguém da tripulação e diz-me: eu sou a Gabriela Farinha e vou tomar conta de si o tempo inteiro (uma colega da tia da TAP).

Jantei bem, empadão de novilho biológico, uma salada de requeijão e azeitonas, mousse de chocolate, dois pãezinhos, manteiga, queijo e lá bebi a minha vinhota.

A seguir ao jantar, perguntou-me se precisava de mais alguma coisa, talvez uma garrafa de água? Pouco depois espeta-me no colo um saco que diz ser uma encomenda para mim, abri e vi uma garrafa de litro e meio de água, mais uma gaseificada, vários pacotes de aperitivos, uma miniatura de vinho do porto vintage, um baralho de cartas e um aviãozinho de brincar (coisas para a minha idade, portanto).

A viagem correu bem, apenas uma turbulência de passagem, foi engraçado, quando o comandante fez o aviso e pediu que apertassem os cintos, afinal muita gente não dorme, só se ouvia o barulho de aperto do cinto, tudo em estado de alerta.

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Pequeno almoço servido às   06h30 e lá veio a Gabriela dizer que tinha conseguido que eu fosse ao cockpit, e assim que me fizeram sinal, lá fui eu cheia de nervos a caminho de um grande sonho, um cockpit. Entretanto o comandante pergunta: “Então você é que é a sobrinha da Néné? E já que está aqui não quer aproveitar e aterrar”? Não se consegue explicar a sensação, a comunicação entre os pilotos e a torre, o comandante e o co-piloto lá me iam indicando a direcção do Corcovado, e tantas outras coisas.

A aproximação à pista é um momento mágico, lindo mesmo foi ver o avião virar para a pista e o gesto foi um simples rodar de um botão, hã? Foi até ao check final dos pilotos, muito bom!

Bom, e quanto ao co-piloto é melhor não fazer comentários! hahahahahahahahahaha

Tive de esperar que saísse o povo inteiro para poder passar e pegar as minhas coisas que basicamente estavam bem lá para trás, fui a última a sair do avião, portanto!

O dia estava cinzento mas o bafo era grande, e a percentagem de humidade, socorrooooo.

 

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Aterrei no Galeão, aeroporto Antônio Carlos Jobim situado na Ilha do Governador que fica localizado a 20 KM do centro do Rio de Janeiro. Apanhei um táxi com a Maria e demorámos eternidades para chegar a casa, um trânsito infernal!

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No caminho, túneis, muitos túneis e como fervem, andam em alta velocidade por causa dos assaltos que são frequentes nos túneis na Zona Sul do Rio de Janeiro.

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 Chegámos a casa, bebemos   café e falámos sem parar, depois saímos e para entrar em beleza escorreguei e fui directa ao chão.

Fomos à favela da Rocinha beber um caldo de cana e comer um pastel e continuámos em passeio até à praia de São Conrado, (o bairro onde vive a Maria, inclusive no mesmo condomínio vive o procurador da república) fui à beira mar para sentir a temperatura da água, fumei um cigarro sentada na areia, e o sossego?

Como estava muito calor, parámos na esplanada em frente à praia para beber uma cerveja e fomos para casa desejosas de tomar banho, porém chegámos e a água estava sem pressão para água quente.

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Depois de uma longa viagem e uma boa noite de sono, a primeira notícia que recebo ao acordar no dia seguinte foi a morte da Mara Manzan!

O meu quartinho já tem as minhas coisinhas espalhadas, paredes preenchidas e a bandeira do Brasil na porta do quarto.

Ontem saímos ao final do dia, não se aguentava na rua, uma meleca pegada, fomos então à Rocinha cumprir o ritual.

23 Novembro 2009

Conforme combinado com a Maria Isabel fomos à praia para dar um mergulho e uma caminhada, saímos de casa às 07h00, e em três tempos lá estávamos, é bem pertinho.

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A praia vazia, entrámos na água e rimos muito, a ondulação às vezes era tão forte que precisávamos ficar de mãos dadas, caso contrário o mar levava-nos, uma força inacreditável que só nos dava vontade de rir!

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E este é o chapadão de morro que levamos a caminho da praia, tira o fôlego a qualquer um não!?

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Voltei para casa pouco passava das 09h00, bebi o meu café, tomei o merecido banho e lá segui com a mana para passearmos por Ipanema.

Começámos pelo famoso caldo de cana e depois apanhámos a "van" ali ao lado, uma carrinha com 20 lugares que pára em qualquer ponto da estrada para nos apanhar ou nos largar e custa 2 reais a viagem.

Chegadas ao destino, directas à Rua Visconde De Pirajá, a imensa rua de lojas e casas comerciais onde andámos quilómetros, tem tutti!

Parámos numa esplanada e bebemos um suco de manga que por sinal estava divino, rimos muito, vivemos momentos hilariantes, como por exemplo entrar dentro de uma papelaria minérrima e à entrada estava tão fresquinho que me virei para o senhor e perguntei-lhe quanto era o aluguer para poder ali passar o resto do dia, porque sinceramente não se aguenta de calor, a temperatura diária é muito em cima dos 40º e ainda o verão não chegou.

No regresso ao calçadão enquanto esperava para atravessar a rua, a mana chamou-me a atenção para uma das placas, era basicamente a famosa Avenida Vieira Souto, bem coisa de novelão, onde tudo acontece na Vieira Souto), andámos até ao arpoador e voltámos para casa já era finalzinho de dia.

O bairro onde estou chama-se São e fica na zona sul, embora seja perto da Rocinha, São Conrado é considerado condomínio luxuoso, procuradores, delegados, deputados e afins, eu caí em casa de Sérgio Mallandro, eu hein!

A criminalidade de que se fala no Rio é entre os bandidos dos morros e favelas e a polícia militar. Muito sinceramente caminhar em São Conrado ou Ipanema é igual, andei tranquilamente na rua, aliás todo o mundo.

Ontem comprei com a mana umas tigelas de plástico coloridas, tão giras, a Mary adorou e como eu ia no super pediu-me o favor de lhe trazer quatro roxas, mayday mayday, a minha é laranjinha e a da mana é tb roxa.

Já era de noite quando subi à Mary para lhe levar as tijelinis, alguém me recebe no cimo das escadas, era basicamente um dos actores de novelão, Renato Rabelo, uma simpatia!

Olha, olha, agora deve pensar que conhece actores brasileiros.

Já sei que a titi tem voo para RJ dia 4 Dez e ainda por cima fica no hotel que fica a dois minutos daqui, espantástico.

25 Novembro 2009

Mais uma noite perdida, não há quem durma com este calor e hoje a Mary ainda me diz que em Janeiro chega aos 45º, hã?

Aproveita-se, responde-se a mails recebidos, procuram-se músicas...

Eram seis da manhã quando amanheceu, a mana passa na porta do meu quarto e comenta: "bem, vou fazer um cafezinho e comer o pãozinho doce para ver o Globo Rural" (programa que ela adora sobre safras de café, canas de açúcar e afins, por este andar dá para perceber que passa na tv a umas ricas horas.

Ao qual eu respondi: "pois eu faço o café e vou à praia fumar uma", pensava e, enganei-me, deixei-me andar, dei uma volta e voltei para casa.

Fui dormir eram nove da manhã, claro que perdi o dia, acordei eram três da tarde. A mana tinha saído para levar o lisinho (cachorro) ao veterinário, deixou-me uma nota e avisou que não havia café, tomei coragem, tomei banho e fui comprar, entretanto chega a mana desesperada porque não consegue encontrar por aqui o remédio que está em falta, aflita lá ligou ao Jô, o motoboy que ela conhece e confia.

Lá foi a titinha de moto para o Leblon, o céu estava de tal maneira carregado, que ele preocupado comigo comenta que não tardava começava a chover, ao qual eu respondo, SIMBORA!

Pouco depois caía granizo e ela de alcinha, as condições não eram de facto as melhores, mas sempre dei uma volta de moto no RJ.

26 Novembro 2009

A Maria Isabel bateu na porta do meu quarto eram 06h30, e aí vamo lá?

clip_image002[8]Prainha matinal bem cedinho, curtir os surfistas que já eram alguns e a caminhada do costume à beira mar.

Cheguei a casa eram quase oito, fiz um café e quando me preparava para fumar a minha, o Jô ligou à Mana para saber se ainda precisava do medicamento, como ela dormia, ele disse: "então vou só pegar o capacete e passo aí para pegar sua irmã"!

Mas hoje estava calor, fomos directos a Ipanema e o termómetro marcava 28º às 09h00, entrei em duas ou três drogarias (no Brasil a drogaria é também farmácia) e remédio nada!

Embora para Botafogo, entro e ponho a receita em cima do balcão, estava linda, a desfazer-se portanto!

E aqui tinha, sorrimos contentes com o problema resolvido.

À tarde fomos à Rocinha, voltas e voltas e um calor infernal.. 32º graus transformam-se rapidamente em 36º por causa da humidade.

Passávamos numa rua estreita quando deparámos com umas mesinhas e um senhor que comia algo com muito bom aspecto, pouco depois lá estávamos nós.

Surreal, já não basta a rua ser estreita, estão 3 mesas, cada uma com 2 cadeiras em cima do passeio, do outro lado a meia dúzia de palmos um balcão com 3 panelas e todas tão brilhantes com tudo muito asseado. Comemos franguinho estufado com arroz, feijão preto e salada, divino!

Ah, e a Rocinha não pára, 24 horas a funcionar.

Já não bastava todo este cenário, ainda passa uma van no meio.

Quando dei por mim olhando em volta, dou de caras com um prédio branco e um verde quase alface e uma placa branca com letras vermelhas que dizia: Hospital dos olhos / Rocinha 33, hã?

Desmanchei-me a rir obviamente, tudo muito fora, a poluição sonora é demasiada, a música que chega de vários sítios, os carros que passam com a publicidade aos gritos, há uma loja de roupa que tem um homem com um microfone na mão que não se cala, motos por todo o lado, muitas pessoas, enfim... Porém não deixa de ser interessante viver também um pouco desse mundo.

Pormenores:

No dia em que cheguei a mana disse-me logo para levar pouco dinheiro na carteira e na eventualidade de quantias mais altas, como por exemplo 50 reais para guardar no soutien, passei-me!

Achei estranho mas é assim que fazem todas as mulheres, portanto sacar dinheiro do soutien numa loja ou assim parece-me sempre bem, eu hein! E ver Natal em pleno calor tb é mto. interessante!

30 Novembro 2009

Levantei-me da cama bem cedinho, eram 06h15.. bebi o café para abrir olhini e lá fui com a Maria Isabel à praia e a água hoje estava uma bênção, entrei, saí e voltei a entrar.

Quem diria ver a titinha na praia às sete da manhã, ah e tal sou uma rapariga moderna!

clip_image002[10]No caminho deparo com os macaquinhos, reza a história que se deixar um pedaço de banana sempre no mesmo sítio eles aparecem, lá estavam dois macaquinhos passeando pelo despaltério de fios de electricidade.

Depois do banhinho tomado lá fui eu à Rocinha beber um caldo de cana, estava gelado, o melhor que bebi até hoje e para ver se localizava o Jô para me levar ao aeroporto Santos Dumont (aeroporto de voos nacionais), mas não o encontrei.

Pouco depois de chegar a casa a mana ligou-lhe e lá voltei para me encontrar com ele.

Quando chegámos lá, enquanto o Jô perguntava ao polícia onde podia deixar a moto, eu perguntava a um taxista se sabia onde era a entrada para comprar uma passagem.

Assim que acabo de lhe pedir informação, ele pergunta-me de que lugar sou de Portugal, disse-me logo que a família toda dele era portuguesa e viviam todos lá, lembro-me de ter falado em Santo Tirso, Famalicão, Braga e havia mais! Eu comentei que só ele tinha ficado, ao qual ele responde que era brasileiro e o orgulho da família. Ela com a mania de que é brasileira responde: "sarava meu pai"!

O senhor riu-se claro.

Mais uma aventura, passagem para Florianópolis marcada para 10 de Dezembro, curiosamente a data de nascimento da Cássia Eller.

No caminho para casa parámos num sinal vermelho e ele comenta que eu sou aventureira, que gosto de andar de moto, de velocidade, de adrenalina e que se eu ficasse por aqui mais tempo ele me ensinava a dirigir uma!

A cada dia que passa percebo que a ideia que as pessoas têm sobre o Rio é muito generalizada.

Haverá zonas perigosas obviamente e sendo a Favela da Rocinha a maior favela do Rio, juro que ando tranquila.

A entrada começa por percorrer o camelô com uns corredores bem estreitos (tipo feira que vende tudo) e quando acaba aí está a verdadeira favela, tem dias que lá vou e acho tudo hilariante, batia ali altas e boas fotos, mas até aí todo o mundo sabe que não é suposto cometer uma loucura dessas.

E já agora para quem estiver interessado o ônibus para a Cidade de Deus é o 750.

02 Dezembro 2009

No final do dia andava o mulherio da casa doidas lá fora vendo macaquinho, a Mary que fala altíssimo falava ao tofone.

De repente passa o André, um dos seguranças do condomínio, negão coroa, todos uns linlins, mas com cara de safaaaaado.

O André pára sorrindo e pergunta: o que é que tá pegando aí, foi logo uma gargalhada.

Logo a seguir passa um taxista que abre a janela para ver o que ali se passava, e quem estava dentro?

Gabriel o Pensador, sorrindo! Vive aqui no condomínio.

A Mary dizia ao tofone, tou aqui largada quase sem roupa, tá passando todo o mundo, tá passando Gabriel o Pensador!

Hahahahahahahahahahahahahahahahahaha

03 Dezembro 2009

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No final do dia fomos directas à rocinha à procura de Jô, olhámos e nada, lá andava na sua vida normal.

Entrámos num boteco e pela primeira vez em brasileiro puro pedi: "ô moço, me vê uma eskol (Skol) estupidamente gelada por favor!

De repente vi o Jô passar e fomos combinar um programa para que eu pudesse conhecer mais um pouquinho do Rio antes de partir, tudo mediante a sua disponibilidade e ele na hora respondeu, amanhã à noite, a mana falou em samba e Lapa, automaticamente respondi que queria mesmo era sentir um sambinha. Perguntei onde e a que horas? Ele respondeu: "te pego em casa amanhã às 22h e vamos cair na noite", ah tá obrigada!

04 Dezembro 2009

O dia amanheceu com chuva e veio para ficar!

Pensei logo, lá se foi meu programinha de Samba na Lapa.

Era dia da chegada da titi ao Rio de Janeiro e supostamente um sambinha na Lapa na companhia do Jô, mas São Pedro não quis.

05 Dezembro 2009

Acordei, tomei banhinho e fui directa ao Hotel São Conrado onde estava instalada a tia e bem perto de casa.

Saí, andei uns metros e fui directa ao chão pela segunda vez em São Conrado e sempre dentro do condomínio.

Esfolei joelho e tornozelo da perna esquerda, o joelho como sangrava lá parei na guarita e lá o Alexandre me passou alguns lenços de papel.

Cheguei ao hotel e a tia passou-me beta dine, o que ajudou logo a secar.

A tia arranjou-se e fomos até casa da mana para ela conhecer e seguimos para a Rocinha, imagina se não lhe mostrava.

Bebemos o caldo e comemos o pastel, chegando ao hotel, claro, devorámos tudo, porque a tia só tinha tomado o chá, fantástico.

Na saída do hotel para irmos a casa da Adriana, a tia encontrou membros da tripulação que conhecia, então por distracção acabámos por perder o transporte do hotel para Copacabana, dizia a tia que íamos de ônibus, param assim no meio da rua sem paragem, como as vãs. Passou uma van que ia para Copacabana, e não é que a tia nunca tinha andado numa?

Lá chegámos ao ponto sete, atravessámos a estrada e entrámos directas na Constante Ramos, a rua da Adriana.

Bem recebidas bebemos logo uma garrafa de vinho branco bem fresquinho e ali ficámos na conversa.

Entretanto chegou o André, um dos filhos da Adriana, estivemos no quarto dele a ver as fotos dos 77 anos da avó Mamy e umas da banda dos meninos, adorei, vi a mãe, a manita e até a porca!

A Adriana foi para a cozinha tratar de um feijãozinho esperto com arroz, pedimos umas cervejas, sim, porque aqui tudo se entrega em casa, é fantástico, rimos muito, tirámos fotos, a tia até foi chamar o André ao quarto para tirar fotos.

Depois do jantar saímos para passear o cachorro, no regresso entrei no prédio, olhei a caixa de correio e bati o olho no 402, comentei que achava engraçado, é um número que aparece muito em novelas e afins, eis senão quando a Adriana me diz que é o apartamento dela, eu hein!

06 Dezembro 2009

Acordei e fui ter com a tia ao hotel, passei na Rocinha e pedi ao Jô para me levar, comentávamos que ninguém merecia, estava um alto solão e no dia da ida à Lapa chovia imenso.

Ele sugeriu que à noite poderíamos passear pela Orla e no dia seguinte se eu quisesse me levaria a passear o dia inteiro, mas novamente o São Pedro não esteve de acordo e a chuva voltou a cair.

clip_image002[14]A tia pediu um café e eu fui para a varanda (sacada) beber o café e fumar uma com uma vista de um 12º andar com vista fantástica para a praia de São Conrado, porém com uma ventania daquelas.

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Adorei as surpresas, o bloco da avó, os calções da Mana que aliás passo a dizer que são bastante confortáveis e servem direitinho, as fotos do Surf, alta fotos Manita, tá podendo!

O Jô combinou pegar-me em casa às oito da noite e não havia meio de chegar, chegou 30 minutos depois e vinha de t-shirt vermelha em homenagem ao Flamengo que ganhou o campeonato brasileiro.

Olhou para mim e perguntou: "e aí, vamo pra onde?

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Seguimos para a Orla até que fomos parar à Lapa, quando chegámos aos famosos arcos, ele parou a moto bem na estradinha que se vê na foto, uau!

Era noite de festa e por isso estava o povo todo doido na rua.

Lá encontrámos uma rua estreita com uma mesa livre, ali bebemos quatro garrafas de cervejinha, conversámos e rimos muito, seguimos para um espaço ao ar livre onde vendia cerveja e ali bebemos mais algumas e fomos para casa passava das 02h00.

O problema foi a ressaca no dia seguinte, a cerveja é leve e bebemos, bebemos e no dia seguinte é aquele castigo, só me apetece gelados.

07 Dezembro 2009

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O dia foi passado em casa, deitada a curar o ressacão e a ver a sessão da tarde em dublado, realmente...

09 Dezembro 2009

Véspera da viagem para Floripa liguei ao Jô de manhã para me levar a Copacabana para comprar um colar dos Guerreiros Orixás, aquelas crenças do Brasil, assim como existem também para protecção de Iemanjá, comprei vermelho claro, é lindo, aliás comprei logo dois de tão barato que era, bota e não não tira mais.

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Enquanto esperava olhava as prateleiras na minha frente e dou de cara com uns frascos castanhos e uns rótulos insólitos assim como, puxa dinheiro e amarra homem, hã?

Obviamente que na véspera da viagem não consegui dormir, o táxi estava no portão às 05h00, cheguei ao aeroporto super cedo e mais uma vez tive que pagar excesso de bagagem, aiiiii.

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Partida do aeroporto Santos Dumont com destino a Congonhas / Florianópolis.

Quando cheguei lá estava a Mãe Iara e o Neno à minha espera.

Enquanto que no Rio chovia em Floripa estava bastante abafado!

Passámos no colégio para pegar as crianças, a Iara comentou com o Kian que tinha visita de Portugal e ele logo adivinhou que era a Tita, veio de braços abertos ao meu encontro, tão lindo!

Chegando em casa o sempre divino almoço feito pelo Pai Nelsinho, cada rango...

O Kian chama-me por tudo e por nada, no outro dia comentou que tinha MSN e disse: "me adiciona?"

Fiquei no meu quarto preferido, o da varanda, e claro que já arrumado parece que estou aqui faz tempo, como disse a Manita, sim senhora, a Alice mora aqui, ou como diz a mana Maria, ordem e progresso só mesmo no meu quarto.

Saí a seguir para beber um café e aproveitei para passar em casa do Marcinho (estúdio Tijuquera), gritei: ô de casa! Apareceu o Marcinho meio surpreso e logo foi aquela festa, estava junto o Nilinho a quem eu disse: Nilinho chegou a tua maior fã!

À noite fui com os pais do Neno num bar na Barra da Lagoa que se chama Ponto de Vista, o bar comemorava 20 anos de existência e tinha um grupo tocando samba, claro, ele chama-se Rodrigo Paiva, é Gaúcho e também fazia 20 anos que estava em Floripa.

Seguimos para as Rendeiras para o Bar Jinga, onde estava tocando o Neno, samba também, eis senão quando começou a cair um toró inacreditável. A chuva caía com força e o carro não estava estacionado propriamente em frente, o Nelsinho tinha calçado os seus sapatos novos e não os queria molhar, agora imagina o Nelsinho dentro do bar, tirou os sapatos, as meias e arregaçou as calças que nem pescador, pediu um saco de plástico para pôr os sapatos, olhou para mim, passou-me o saco e disse: "óh Tita, meu sapato".

Domingo fui com a Iara a casa de uma amiga dela, uma roda de samba daquelas, quando dei conta eram 12 músicos todos juntos tocando e ali passámos seis horas.

19 Dezembro 2009

Mais uma noite de samba no Jinga, aliás uma noite memorável!

A Bia passou para me pegar eram quase onze da noite, saí vestidinha de branco, salto alto e uma maquilhagem leve, ah pois!

Não fazia ideia de quem estava porque os músicos nunca são os mesmos, quando olhei estava o Alexandre do Tijuquera (apelidado pela Mãe Teresa de Pestinha) mayday mayday. A cara de espanto que ele fez quando me viu entrar foi qualquer coisa.

O grupo era de facto muito bom, tinha até um trombone tocado pelo Marco Aurélio e como toca...

A voz era do Adriano, uma figura com seu chapeuzinho branco que fazia lembrar o samba da Lapa, já o Alexandre tinha outra opinião, para ele era mais uma versão de quem vende banana no mercado, hahahahaha.

A titinha já conhece povo de outros carnavais, amiguinhos do Neno que já vêm ao meu encontro para me cumprimentar, já conversa e não precisa ficar na cola de ninguém.

Chegou a hora do intervalo e o Neno veio com o Alexandre para a nossa mesa, obviamente momentos de grande risada por conta dele que só diz disparates.

Aquele abraço apertado e logo a seguir chegou a hora do "ado ado ado, cada um no seu quadrado" hahahahaha.

Perguntou logo pela Mãe e pelo Animal e quando soube que eu tinha vindo para ficar não quis acreditar, tanto que ainda confirmou com o Neno.

Quando saíu disse ao Neno para me levar no dia seguinte ao Rancho do Neco, samba aos domingos à noite, das 21h00 às 23h00.

Ali ficámos quatro horas, ou seja, até às 03h00 e como sempre quando se está um programinha bom o tempo passa bem rápido.

No dia seguinte lá fomos para o Rancho, um barracão poderei dizer, um balcão onde vendia cerveja e havia também uns salgados, um espaço exterior em cima da praia e fica em Sambaqui, aquele lugar de que tanto gosto.

Alto sambinha e como tinha gente... Seguimos para o Bar da Joaquina na continuação da onda do samba, claro.

Eu, o Neno, Nilinho e o Seno, um disparate pegado, só sacanagem.

Estava lotado a bem da verdade, entrámos e comprámos uma lata de cerveja, eu avancei logo para a frente e ali fiquei abanando a anca e já estava de tal forma que pouquinho faltou para começar a sambar.

A dada altura olhei para trás e estava o Rafinha de braço estendido com uma lata de cerveja na mão, aquela que não devia ter bebido, a festa acabou e fui para a janela apanhar ar, foi quando me apercebi que estava a ver dois.

21 Dezembro 2009

clip_image002[22]Inevitável foi a ressaca com que acordei no dia seguinte, que horror!

Bebi café, tomei banho e fui com o Neno à Polícia Federal para tratar da documentação de cidadania.

Chegámos deviam ser umas 10h30, disseram que para pessoal estrangeiro iam ser distribuídas umas quatro senhas para poderem ser atendidos entre as três e meia e as quatro da tarde e considerando que eram alguns os que estavam presentes... Fiquei parva com o sistema, ao qual o Neno respondeu: "É isso aí, bem vinda ao Brasil querida!"

O atendimento era feito por duas mulheres mal encaradas, o Neno com o seu jeitinho lá conseguiu sacar algumas informações e acabei trazendo um formulário que me permite permanecer mais 90 dias depois do dia 10 de Fevereiro que é quando termina o meu visto de turista.

24 Dezembro 2009

O dia amanheceu meio nublado mas da parte da tarde rebentou um calorzão daqueles.

clip_image002[24]A euforia era grande e as crianças perguntavam constantemente se já podiam abrir os presentes e enquanto isso a Safira desfilava para ser fotografada.

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Os presentes foram abertos antes do janta por causa das crianças, a família reunida na sala e a sessão teve início com o Kian a tocar a musiquinha de natal no seu órgão.

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A Marina de volta da árvore ia passando os presentes à Safira que os ia entregando e depois ficava para ver o que cada um ganhava.

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Fomos para a mesa eram onze da noite, a mesa estava composta, bacalhau cozido com batata, ovo cozido e azeitonas como manda a tradição, carne de porco assado com tâmaras, arroz branco e batata cozida com maionese, uma salada variada com molho de soja, tudo uma delicia, comemos todos que nem uns condenados!

A ideia do Nelsinho era fazer a carne com ameixas, mas enganou-se na embalagem, lembrei-me de que há uns anos na sequência do engano culinário fez uma carne assada no forno com açúcar, hahahahaha, a embalagem do açúcar e do sal era igual, mudava apenas a cor da tampa e ainda assim...

Todo o mundo repetiu de gula e basicamente comemos e ficámos tristes. O povo foi dormir por volta da uma e eu fui para o quartini enviar fotos e ouvir música, acabei virando a noite e esperei o amanhecer para dar um passeio a pé pela avenida beira mar que há tanto queria fazer.

Vesti o meu vestido vermelho, pús um lenço no pescoço, bebi café e saí de casa às 06h45, caía uma chuva levezinha mas ainda assim... Ninguém na rua e nem tão pouco movimento, até que passa por mim um rapaz de moto que entretanto voltou para trás e parou ao meu lado a perguntar se queria carona, respondi que estava mesmo a fim de dar uma caminhada mas ele insistiu dizendo que me levava até ao viaduto que fica na saída do bairro João Paulo e até me queria mostrar a identidade para que eu não ficasse desconfiada, acabei por aceitar e logo a seguir parou para conversarmos um pouco, chama-se Vinícius e tem uns olhos verdes lindos.

Conversa puxa conversa descobri que era primo do Nilinho e do Marcinho e sobrinho do Beto da loja de artesanato que é irmão do Pai do Nilinho que faz parte do grupo Gente da Terra e assim vai.

Não sabia explicar porque é que tinha vindo ao meu encontro, mas que o vermelho do vestido o tinha despertado a atenção, também a moto e os capacetes eram vermelhos.

Um rapazinho bastante simpático e inteligente, a dada altura perguntou qual o meu signo, pois que também ele é virginiano nascido a 13 de Setembro.

Estava a fim de dar uma volta comigo, mas estava preocupado com um amigo que tinha ficado algures, como sabia que eu queria ir andar na avenida, disse-me que com ou sem amigo voltaria para me dizer qualquer coisa, demoraria uns 20 ou 30 minutos e disse-me: caminha, só não volta!

Quando me deixou na avenida eram 09h20 e o termómetro já marcava 28º graus, andei que me fartei e cheguei a casa pouco passava do meio dia e mais morta que viva. Quando olhei no espelho tinha a marca do vestido. Não sei como mas ainda fui à praia da parte da tarde com o Neno e a Iara mas o tempo mudou e não havia uma ponta de sol, o Marcinho foi lá ter com a namorada e o Nilinho.

Obviamente fui dormir de véspera, eram onze e meia da noite, não tinha dormido na noite anterior e o meu corpinho já não se aguentava.

No dia seguinte a Iara acordou-me às oito para irmos para a Costa da Lagoa para casa do filho Moso, chegámos lá deviam ser umas dez horas.

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Sentei-me e bebi uma cerveja lá fora do lado do Moso enquanto preparava o peixinho para cozinhar.

O calor era muito e a moleza também, deitei-me na rede a ouvir música e acabei por adormecer até que senti um cafuné na cabeça, era a Iara a chamar-me para o almoço.

A seguir o povo começou a espalhar-se para a sesta, mas o calor era tanto que o Moso zanzava de um lado para o outro para ver se refescava e nada, virou-se para mim e perguntou: ô tita vamos comigo dar um mergulho na lagoa?

Acabámos seguindo em direcção à cachoeira e no caminho encontrou um amigo, o Jonas.

Subimos os três entre trilhas e o sobe e desce de pedras, chegando à cachoeira continuámos a subir para fugir da quantidade de gente, parámos bem lá em cima e entrámos na água para resolver o problema da quentura.

Como tem várias lagoazinhas, ficámos estarrecidos cada um no seu canto a curtir a vista que era de cortar a respiração.

Fomos bastante atacados pelas mutucas, moscas enormes que pousam na pele e ferram, dentro de água sentimos os peixinis que basicamente dão dentadinhas nos nossos pés.

27 Dezembro 2009

O calor hoje esteve de lascar, simplesmente insuportável!

No final do dia o Neno perguntou se estava a fim de ir no Rancho do Neco, beleza!

Perguntei a que horas, respondeu que íamos com o Alexandre que tinha combinado com ele às 20h00 embora pudesse ser entre as 19h40 e as 20h20, hã?

Mas hoje a selecção musical estava mais fraca e não tive pica para ficar lá dentro nem para abanar o corpinho.

O Neno ia seguir para a Joaquina mas iria deixar-me em casa e avisou-me que estava de saída, eu escolhi ir com o Alexandre, safadinha ela!

Quando terminou fui lá fora cumprimentar Nilinho que estava de conversa com o Rafinha, perguntou: "tavas aí e não vieste me cumprimentar? E aí, vamo na Joaca?"

Respondi que ia para casa de carona com o Alexandre e surgiu logo o comentário venenoso com carinha de malandro: "vais com o Alexandre é, hum..."

Segunda, terça e quarta-feira foram dias de praia.

Chegar às 09h30 e ficar até ao meio-dia na praia do Jurere Internacional, a prainha do costume e onde a água é sempre morna.

Basicamente é chegar e correr para a água até começar a sentir frio, brincamos e rimo-nos muito, depois a caminhada do costume com a Iara e mais uns mergulhos antes da partida.

Ontem dia 31 de Dezembro o dia estava bastante escuro e fazia até um friozinho.

Bebi meia caneca de café e voltei para a cama, estava numa moleza que só, acabei por adormecer e quando acordei já eram três da tarde e todo o mundo já tinha almoçado.

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À noite para variar a casa cheia de gente e o rango do costume feito pelo Nelsinho, desta havia salada de batata e cenoura cozida com maionese, carne assada, arroz, lentilhas e salada de alface com tomate cereja. Obviamente todo o mundo repetiu deliciado e à meia noite subimos todos para o meu quarto para ver da varanda os fogos de artifício.

As crianças

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Não podia faltar a foto das meninas para a posteridade

01 Janeiro 2010

O dia fica marcado pela conversa que tive com o Nando, o primo do Neno, tivemos uma conversa enorme como nunca tínhamos tido.

Tem aquele arzinho de quem é tímido e nem sempre se solta, mas naquela noite estava bem solto. Falámos de tudo, de amores e desamores, de medo, desejo e de loucuras da vida!

03 Janeiro 2010

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Um destes dias estava de tal maneira abafado que para refrescar e pela primeira vez tomei banho no chuveiro exterior, como não tinha batido o sol a água estava gelada a ponto de arrepiar .

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A Iara aproveitou e desafiou os netos para lavar o pátio e eu como fotógrafa oficial da grande família registei alguns momentos das crianças na brincadeira.

imageComo sempre o Kian foge das fotos e é uma correria para tentar apanhá-lo, decidiu esconder-se na área de serviço atrás do cesto da roupa debaixo dos lençois.

Os dias que andavam quentes e abafados, de repente o tempo virou e assim passou a ficar nublado mas muito abafado, até que de repente a chuva e o vento forte chegaram.

Tanto que em alguns estados do Brasil tem chovido de tal forma que já causou alguns estragos, como sendo o acidente da pousada em Angra dos Reis no Rio de Janeiro.

Samba da Saia – Restaurante Gira Sol

16 de Janeiro 2010

A Mãe Iara junto com uma amiga, a Verônica, criaram uma parceria intitulada Samba da Saia.

A noite era de samba e eu confesso ter saído de casa meio sem vontade, mas já tinha prometido à Iara que ia para tirar fotos.

A menina saíu de casa com aquela túnica azulinha e amarela e meias de rede cor de pele.

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  As meninas e o grupo que as acompanhou

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O Nelsinho deu uma de RP antes do almoço e convidou alguns amigos.

Entretanto do restaurante do Campeche para as Rendeiras fui de carona com o Sérgio Rubim conhecido por Canga, um coroa de 56 anos amigo do Nelsinho. Ri pra caramba com ele, o Nelsinho que tem no porta mala do carro um machado imenso, enquanto eu e o Canga caminhavávamos para o carro o Nelsinho levantou o machado e disse, olha que é minha amiga, cuidado!

Não me perguntem como, mas vi-me no meio da pista dançando, ou melhor, tentando.

O Chico já me tinha desafiado mas respondi que não sabia dançar, pouco depois dirigiu-se a mim com as mãos estendidas e não resisti mas não me soltei!

Não satisfeito ainda tentou puxar-me mais duas vezes, dizia que dançar não se aprendia, praticava-se!

Chegámos a casa eram praticamente cinco da manhã, eu e a Iara fomos para a cozinha fazer um lanche e nisto ela comentava que o Chico tocava muito, e eu respondi que era impressionante, o pai Nelsinho que estava presente perguntou: “impressionante ou impressionada?” hahahahahaha

Sábado 23 Janeiro 2010

As meninas responsáveis pelo Samba da Saia deram a sua primeira entrevista na rádio, fizeram a sua divulgação e deram um cheirinho da sua doce voz.

clip_image002[36]À hora do almoço surgiu a composição do tema Samba da Saia, entre as meninas e o Reizinho e no final do almoço surgem os primeiros acordes de violão e assim se foi compondo e fazendo as devidas alterações.

À noite fizeram a sua terceira aparição, foi uma tal de função para conseguir montar o equipamento, cabos de um lado para o outro com a Iara ao telefone com o Luíz que lhe ia passando indicações.

O Lê chegou e foi tentar resolver o problema, eis senão quando surge finalmente um sinal positivo e o Chico chegou e ainda deu conta de um ou outro pormenor.

A sessão teve início às 22h52 na voz da Verônica que ia de vermelho, a Iara de branco e preto e eu apesar de não fazer parte do grupo ia de branco com um toque colorido dos vários colares que levava.

Samba da Saia - Restaurante Gira Sol

23 de Janeiro 2010

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Esta semana o ambiente foi positivo e esteve bem animado com o público encantado que dançava e cantava junto com as meninas.

Samba da Saia - Jinga Bar

28 Janeiro 2010

Esta noite o Samba da Saia foi realizado no Jinga Bar nas Rendeiras na Lagoa da Conceição.

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E como os músicos nunca são os mesmos, salvo raras excepções como o Chico Camargo e o Lê, o Wagner esteve no violão e o Dôga no surdo. A montagem foi tranquila até mesmo porque o bar tem o equipamento, foi preciso apenas um ajuste de luzes e som.

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As meninas

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Quatro horas de puro sambinha, eu diria até mesmo dengoso.

E desde já posso dizer que o Lê é o único que não tem aquele ar “concentrado” que nem diz o Chico.

Precisa ficar também registado que a Iara saiu de casa cheia de colares pendurados, muito moderna!

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A animação

Nesta noite apareceu a TV Globo para a gravação de um programa sobre as noites de samba em Florianópolis para o estúdio de Santa Catarina e as meninas foram entrevistadas.

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Apareceu um amigo que deu uma canja, o Flávio, e como canta, faz parte da Escola de Samba e pôs todo o mundo aos pulos.

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Estavam também presentes as manas de Mato Grosso que também foram convidadas a dar uma canja.

Achei o momento engraçado, os músicos levantarem-se e cederem os seus lugares e instrumentos.

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A hora das saídeiras

Terminei a noite com uma conversa meio que fora com o Chico que dizia que eu já tinha uma profissão no Brasil, fotógrafa!

Samba da Saia – Restaurante Gira Sol

30 Janeiro 2010

Confesso que a vontade era de ficar na cama, que nem diria a mãe Iara, uma preguiça mortal.

As meninas tiveram que ir mais cedo pois o Luíz ia ajudá-las na montagem do som e a fotógrafa acabou por ir um pouco mais tarde com o Lê, bem acompanhada portanto!

Segundo a Iara, quando chegou a casa da Verônica, diz que ela quando viu que eu não estava apanhou um susto pensando que nessa noite não iria haver registo fotográfico, eu hein!

Quando lá cheguei passei por um dos empregados a quem disse boa-noite e ele respondeu: boa-noite tita, hahahahahahahaha.

E nessa noite os músicos eram tão bonitinhos, mais uma vez o Chico, o Lê e o Gustavo no violão.

Nesta altura do campeonato, constam do projecto Samba da Saia, cinco apresentações, uma entrevista na rádio e duas entrevistas na televisão.

A primeira na TV Com, programa Estúdio 36 e a reportagem do Jinga vai passar na TV Globo no próximo dia 7 de Fevereiro.

imageIara Germer

imageVerônica Kimura

image Elas e os meninos

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image A fotógrafa não estava nos seus melhores dias, então a Iara saiu disparando e como se sentiu à vontade!

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1 comentário:

sal disse...

Tenho a dizer que esta é a minha novela preferida!!! Que saudades, Titini... Assim que tiver tempo escrevo. Deixa passar a euforia do Carnaval. Muitos beijos!!!